Wednesday, October 28, 2009

O Brilhosinho nos Olhos e a Geração dos Amigos

Há uns anos li uma crónica do Miguel Esteves Cardoso sobre como a minha geração era uma geração de Amigos. Dizia ele que já não havia grandes amores saudosos, chorosos e tristonhos. Já não havia namorados, amantes e maridos havia sim, Amigos. Como sempre, o MEC tinha razão. Agora, uns aninhos mais crescida é que percebo o que ele quis dizer.
Ora eu, como qualquer pessoa decente concordo com o Sérgio Godinho que os amigos são coisas que valem milhões, não me venham é com merdas porque eles não fazem brilhosinhos nos olhos.
Não estou a tentar diminuir a importância da amizade, antes pelo contrário. É que com tantos amigos, agora eles têm graus. Há o amigo de infância, o grande amigo, o amigo que é só amigo, o amigo que é só amigo mas já vive lá em casa, o amigo que é só amigo mas e tem outras amigas, e por fim o amigo que é pai dos filhos.
Deixem-se de coisas e chamem as coisas pelos nomes, a amizade é demasiado percisosa para andar aí a label qualquer um. Eu cá quero ter tudo, amigos, pais que são pais, namorados que são namorados e por aí fora...
É caso para dizer, amigos amigos negócios à parte!