Thursday, June 26, 2008

Paradise City (where there's no grass e as raparigas são o que São)


Caros leitores (que no fundo no fundo são sempre os mesmo quatro), falo-vos de Macau. Aqui as luzes dos casinos e das lojas ofuscam todos os olhos, há qualquer coisa por aqui (mais que o barulho constante das fichas de jogo) que chama a uma vida diferente. Os cristais, os neons, os grandes carros, as muitas motas criam um fru fru impaciente e apelativo. Dois dias em Macau, e todo este mundo abre o apetite para o luxo, mas também para a largueza. Nesta terra pequena onde nada tem a sua dimensão, é fácil perdermos-nos mas é fácil também encontrarmos-nos.
É no meio de toda esta confusão que as coisas pequenas se esquecem e perdem, vai-se alegremente de pijama ao supermercado, anda-se relaxado em caminhos escuros a altas horas, os velhos dançam vagarosamente o seu tai-chi nos jardins, e há uma calmitude que só pode nascer do caos, da confusão e da desarmonia.
É aqui em Macau que se passeia de tarde, que se almoça em casa, que se entra numa tasca qualquer a qualquer hora da manha, da tarde ou da noite, é aqui que a vida sem exotismos e sem barulhos acaba por existir.

1 comment:

makoka said...

eu adoro os teus titulos! sao sempre um must! =)